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Como a Fisioterapia Neurofuncional Pode Melhorar os Sintomas da Doença de Parkinson

  • Foto do escritor: Dra Rachel Guimaraes
    Dra Rachel Guimaraes
  • 19 de mar.
  • 3 min de leitura



Dra. Rachel Guimarães - fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional
Dra. Rachel Guimarães - fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional

A doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Entre os sintomas mais comuns estão a rigidez muscular, a lentidão dos movimentos (bradicinesia) e a instabilidade postural. Esses sintomas podem impactar significativamente a qualidade de vida, aumentando o risco de quedas e limitando a independência do paciente. No entanto, a fisioterapia neurofuncional, especializada no tratamento de condições neurológicas como o Parkinson, tem se mostrado uma aliada poderosa no manejo desses sintomas, ajudando os pacientes a recuperar parte de sua mobilidade e autonomia.


É muito comum que os pacientes demorem a procurar um atendimento multidisciplinar, e com isso, quando o indivíduo chega na fisioterapia, a doença já teve uma progressão significativa, e em grande parte dos casos quando vamos iniciar o tratamento o paciente já apresenta:


- Redução do balanço dos membros superiores: Causada pela bradicinesia, a diminuição do movimento natural dos braços durante a caminhada afeta o equilíbrio e a coordenação.

- Velocidade reduzida da marcha: A caminhada torna-se mais lenta e cansativa.

- Passos pequenos: Os pacientes tendem a dar passos curtos, o que pode aumentar o risco de tropeços.

- Postura curvada: A coluna fica inclinada para frente, comprometendo o equilíbrio e a respiração, e aumentando o risco de quedas.


Esses sintomas não só limitam a mobilidade, mas também contribuem para um ciclo de inatividade que pode piorar a condição física geral do paciente.


Benefícios da Fisioterapia Neurofuncional


Após iniciar um programa de fisioterapia neurofuncional, muitos pacientes experimentam melhorias significativas nos sintomas da doença de Parkinson. Entre os benefícios mais notáveis estão:


1. Postura mais ereta: A fisioterapia neurofuncional ajuda a fortalecer os músculos do core e das costas, permitindo que o paciente mantenha uma postura mais alinhada. Isso não só melhora a aparência, mas também facilita a respiração e o equilíbrio.


2. Aumento do balanço dos braços: Com exercícios específicos para combater a bradicinesia, os pacientes recuperam o movimento natural dos braços durante a caminhada. Isso contribui para uma marcha mais coordenada e equilibrada.


3. Melhora do equilíbrio: A fisioterapia neurofuncional inclui exercícios de propriocepção e fortalecimento que ajudam a reduzir a instabilidade postural, diminuindo o risco de quedas.


4. Passos mais largos e aumento da velocidade da marcha: Técnicas de reeducação da marcha e exercícios de amplitude de movimento ajudam os pacientes a dar passos mais longos e a caminhar com mais confiança e velocidade.


5. Redução do risco de quedas: Ao melhorar o equilíbrio, a postura e a coordenação, a fisioterapia neurofuncional reduz significativamente o risco de quedas, que são uma das principais preocupações para pessoas com Parkinson.


Como a Fisioterapia Neurofuncional Funciona?


A fisioterapia neurofuncional para a doença de Parkinson é personalizada e focada nas necessidades individuais de cada paciente. Ela pode incluir:


- Exercícios de fortalecimento muscular: Para melhorar a postura e a estabilidade.

- Treino de marcha: Para aumentar a velocidade e a amplitude dos passos.

- Exercícios de equilíbrio e coordenação: Para reduzir o risco de quedas.

- Alongamentos: Para aliviar a rigidez muscular e melhorar a flexibilidade.

- Técnicas de conscientização corporal: Para ajudar o paciente a manter uma postura correta durante as atividades diárias.

- Exercícios específicos para bradicinesia: Para recuperar a amplitude e a fluidez dos movimentos, incluindo o balanço dos braços.



A fisioterapia neurofuncional é uma ferramenta essencial no tratamento da doença de Parkinson. Ao abordar sintomas como a bradicinesia, a lentidão da marcha e a postura curvada, ela não só melhora a mobilidade, mas também a qualidade de vida dos pacientes. Se você ou alguém que você conhece vive com Parkinson, considere buscar um fisioterapeuta especializado em neurofuncional para explorar os benefícios que essa abordagem pode oferecer.


Com o tratamento adequado, é possível recuperar parte da independência e continuar a desfrutar de uma vida ativa e plena, mesmo diante dos desafios da doença.

 
 
 

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