Exercício Físico no Parkinson: Como a Atividade Física Pode Melhorar Sintomas e Qualidade de Vida
- Dra Rachel Guimaraes
- há 1 dia
- 2 min de leitura

A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta movimento, equilíbrio e coordenação, apresentando sintomas como rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos), tremores e episódios de congelamento da marcha. Embora não exista cura, estudos científicos comprovam que a prática regular de exercícios físicos pode não apenas aliviar esses sintomas, mas também retardar a progressão da doença. Neste artigo, explicaremos como uma rotina de exercícios bem estruturada pode fazer a diferença no tratamento do Parkinson.
Pesquisas mostram que a atividade física promove benefícios como:
Melhora da mobilidade e redução da rigidez muscular
Aumento da velocidade e fluidez dos movimentos (combate à bradicinesia)
Diminuição dos episódios de congelamento da marcha
Proteção neuronal e possível neuroplasticidade (ajudando a preservar funções motoras)
Melhora do humor, cognição e qualidade de vida
Quanto mais cedo o paciente inicia um programa de exercícios, maiores são os ganhos a longo prazo.
Quais São os Melhores Exercícios para Parkinson?
O treinamento deve ser individualizado, mas as modalidades com maior evidência científica incluem:
1. Treino de Força e Resistência Muscular
- Melhora a rigidez e ajuda na manutenção da massa muscular.
- Exemplos: musculação, pilates com resistência, exercícios com elásticos.
2. Exercícios de Amplitude de Movimento e Flexibilidade
- Reduzem a rigidez e melhoram a postura.
- Exemplos: alongamento, yoga e tai chi chuan.
3. Treino de Equilíbrio e Coordenação
- Diminui o risco de quedas e ajuda no congelamento da marcha.
- Exemplos: exercícios em superfícies instáveis, dança e fisioterapia neurológica.
4. Atividades Aeróbicas de Intensidade Moderada a Alta
- Melhoram a capacidade cardiovascular e a função motora.
- Exemplos: caminhada rápida, ciclismo, hidroginástica e boxe adaptado.
Frequência e Intensidade Recomendadas
Para melhores resultados, a recomendação é:
Mínimo de 3 a 5 vezes por semana
Sessões de 30 a 60 minutos
Intensidade moderada a alta (ajustada à capacidade individual)
O acompanhamento de um fisioterapeuta é fundamental para evitar lesões e garantir eficácia.
Dicas Para Começar
Consulte um neurologista e um fisioterapeuta antes de iniciar.
Combine diferentes modalidades (força + aeróbico + equilíbrio).
Mantenha a regularidade – os benefícios são cumulativos.
Adapte os exercícios conforme a evolução dos sintomas.
A prática de exercícios físicos é uma das intervenções mais poderosas no manejo do Parkinson, oferecendo melhoras significativas na mobilidade, equilibrio e na marcha, além de melhorar a autonomia e a qualdiade de vida. Se você ou alguém próximo convive com a doença, não espere os sintomas piorarem – movimente-se agora!
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