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Parkinson: O Que Fazer Após o Diagnóstico e a Importância da Fisioterapia Especializada

  • Foto do escritor: Dra Rachel Guimaraes
    Dra Rachel Guimaraes
  • 28 de jul.
  • 2 min de leitura

Dra. Rachel Guimarães
Dra. Rachel Guimarães

Receber o diagnóstico de Doença de Parkinson (DP) pode trazer muitas dúvidas e preocupações. Mas é importante saber: existem tratamentos e estratégias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida – e tudo começa com uma avaliação multidisciplinar bem-feita, especialmente com um fisioterapeuta especializado em distúrbios do movimento.


Neste post, explicaremos:

  1. Os primeiros passos após o diagnóstico

  2. Como a fisioterapia neurofuncional pode ajudar

  3. A importância de um profissional especializado

  4. O que esperar do tratamento


1. Os Primeiros Passos Após o Diagnóstico


O Parkinson é uma condição neurológica que afeta os movimentos, mas cada pessoa tem uma experiência única. Alguns sintomas comuns incluem:

- Tremor em repouso

- Rigidez muscular

- Lentidão dos movimentos (bradicinesia)

- Dificuldades no equilíbrio e na marcha


O que fazer agora?

Busque um neurologista especializado em distúrbios do movimento – ele ajudará no controle medicamentoso.

Agende uma avaliação fisioterapêutica – essencial para prevenir complicações e manter a independência.

Converse com um terapeuta ocupacional – para adaptar atividades do dia a dia.

Considere apoio psicológico – lidar com o diagnóstico é um processo emocional.



A fisioterapia não é apenas um complemento – é uma parte central do tratamento do Parkinson. Um fisioterapeuta especializado em distúrbios do movimento sabe exatamente como:


Avaliar sua condição com escalas específicas

Prevenir quedas e melhorar o equilíbrio.

Trabalhar a marcha (incluindo estratégias para o freezing – aquele "congelamento" ao caminhar).

Manter a força e a mobilidade por mais tempo.

Orientar exercícios personalizados (como pilates, natação ou treino funcional).


Mas posso fazer qualquer fisioterapia?

Nem todos os fisioterapeutas têm experiência com Parkinson!

Um especialista em distúrbios do movimento conhece as particularidades da doença e usa técnicas baseadas em evidências, como:

- Treino de dupla tarefa (para melhorar coordenação)

- Exercícios rítmicos (para reduzir o freezing)

- Estratégias de peso e equilíbrio


3. Como Funciona o Tratamento?


O plano de reabilitação depende do estágio da doença



Estágio Inicial: Atividades físicas adaptadas (natação, pilates, caminhada).

Estágio (Moderado a Avançado: Fisioterapia neurofuncional pelo menos 3x/semana (foco em equilíbrio e marcha).

Estágio Avançado: Atendimento domiciliar (cuidados com mobilidade e prevenção de complicações).


A frequência e o tipo de exercício fazem toda a diferença! Estudos mostram que pelo menos 3 sessões por semana trazem melhores resultados.


4. Dicas Para Pacientes e Familiares


Não espere os sintomas piorarem para procurar ajuda – a reabilitação precoce retarda a progressão.

Pratique exercícios regularmente – movimento é remédio!

Use estratégias para o freezing:

- Andar no ritmo de um metrônomo.

- Imaginar um obstáculo no chão para dar o primeiro passo.

Ajuste a casa para evitar quedas (tapetes fixos, barras de apoio, boa iluminação).


O Parkinson Não Define Você


Com o tratamento certo – incluindo medicação, fisioterapia especializada e apoio multidisciplinar – é possível manter uma vida ativa e independente por muitos anos.


Se você ou um familiar recebeu o diagnóstico:

Procure um neurologista especializado.

Agende uma avaliação com um fisioterapeuta neurofuncional.

Mantenha-se ativo e informado.


Quer saber mais? Deixe nos comentários suas dúvidas ou experiências. Estamos aqui para ajudar!


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