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Neuromodulação e Fisioterapia Neurofuncional: como potencializar os resultados da reabilitação?

  • Foto do escritor: Dra Rachel Guimaraes
    Dra Rachel Guimaraes
  • 22 de ago.
  • 2 min de leitura


Dra. Rachel Guimarães realizando estimulação magnética transcraniana em um individuo.
Dra. Rachel Guimarães

Muitos pacientes e familiares chegam à clínica com a dúvida: “Será que a neuromodulação é indicada para o meu caso?”.A resposta é que, em diversas condições neurológicas, como Parkinson, AVC, dor neuropática e outros distúrbios motores, a neuromodulação pode ser uma aliada importante. No entanto, o tratamento só atinge seu máximo potencial quando é associado à fisioterapia neurofuncional especializada.


O que é neuromodulação?

A neuromodulação é qualquer estímulo que seja capaz de modular a atividade do sistema nervoso. Dentre essas técnicas, podemos destacar a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS). Esses estímulos ajudam a reorganizar circuitos neurais, favorecendo a recuperação motora, a melhora de sintomas não motores (como dor e fadiga) e o aumento da resposta aos exercícios de reabilitação.


Por que associar neuromodulação e fisioterapia neurofuncional?

A neuromodulação atua como um “facilitador” do sistema nervoso, deixando o cérebro mais receptivo aos estímulos motores e cognitivos.Já a fisioterapia neurofuncional especializada aplica exercícios direcionados para marcha, equilíbrio, coordenação e atividades funcionais do dia a dia.

Quando essas duas abordagens são realizadas em conjunto, o cérebro estimulado pela neuromodulação consegue aproveitar melhor os treinos motores, acelerando ganhos de força, equilíbrio e autonomia.

Em outras palavras: a neuromodulação abre caminhos, e a fisioterapia faz com que esses caminhos sejam utilizados de forma prática.


A importância da fisioterapia especializada

Não basta apenas realizar exercícios genéricos: em doenças neurológicas, cada detalhe importa.A fisioterapia neurofuncional é conduzida por profissionais que entendem a fisiopatologia das doenças e as alterações motoras específicas de cada condição — seja Parkinson, AVC ou Esclerose Múltipla — e sabem adaptar os exercícios de acordo com cada fase , os riscos de queda e os objetivos funcionais do paciente.

Essa personalização garante resultados mais consistentes e seguros, reduzindo complicações e aumentando a independência.


A neuromodulação é um recurso promissor e eficaz, mas seu verdadeiro impacto acontece quando é integrada a um programa de fisioterapia neurofuncional especializada. Essa associação potencializa os ganhos motores, diminui riscos e ajuda o paciente a conquistar uma vida com mais qualidade e autonomia.



 
 
 

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