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A importância da fisioterapia especializada na Doença de Parkinson

  • Foto do escritor: Dra Rachel Guimaraes
    Dra Rachel Guimaraes
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura



Dra. Rachel Guimarães
Dra. Rachel Guimarães

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que impacta os movimentos, o equilíbrio e a autonomia. Embora ainda não exista cura, é possível viver com mais qualidade de vida quando existe um acompanhamento especializado, e a fisioterapia é uma das áreas centrais nesse cuidado.

Muitas vezes, pacientes e familiares procuram a fisioterapia apenas quando a marcha ou o equilíbrio já estão bastante comprometidos. Mas a atuação precoce faz toda a diferença. Mesmo quando os sintomas não interferem no dia a dia, o acompanhamento regular possibilita prevenir complicações, ajustar estratégias e manter a independência por mais tempo.


É importante destacar que existe uma diferença entre a fisioterapia geral e a fisioterapia específica para a Doença de Parkinson. A fisioterapia geral busca manter ou recuperar funções motoras de forma ampla, como força, mobilidade e flexibilidade, sem necessariamente considerar particularidades de cada condição. Já a fisioterapia específica para o Parkinson é planejada a partir das alterações motoras e não motoras características da doença, como rigidez, lentidão de movimentos, alterações de marcha e risco de quedas. Essa abordagem personalizada permite que os exercícios sejam direcionados às reais necessidades do paciente, trazendo resultados mais eficazes para a sua autonomia e qualidade de vida.


Estágio inicial

O trabalho foca na educação sobre a doença e autocuidado, além de exercícios para preservar a força muscular e a mobilidade. A correção de posturas e a prevenção da rigidez ajudam a manter o corpo ativo e preparado para as demandas futuras.


Estágio intermediário

À medida que os sintomas se intensificam, o foco da fisioterapia passa a ser o controle postural e a prevenção de quedas. Técnicas para reeducar a marcha com pistas visuais e auditivas são introduzidas, estimulando também exercícios multitarefas que combinam atenção, coordenação e cognição. O objetivo é preservar a autonomia nas atividades de vida diária.


Estágio avançado

Aqui, o foco se volta ao conforto, prevenção de complicações e suporte ao cuidador. São trabalhadas estratégias para facilitar transferências, prevenir contraturas e reduzir dores relacionadas à rigidez e à má postura. Exercícios passivos ou ativos-assistidos ajudam a manter a mobilidade dentro das capacidades individuais.


A importância do acompanhamento contínuo

A Doença de Parkinson é marcada por evolução gradual e, muitas vezes, imprevisível. Por isso, o acompanhamento fisioterapêutico não deve ser pontual, mas constante, garantindo que as condutas sejam sempre ajustadas à fase da doença.

Assim, o paciente mantém sua funcionalidade, a família encontra mais segurança e todos ganham em qualidade de vida.


A fisioterapia especializada é mais do que tratamento — é prevenção, adaptação e promoção de autonomia. Iniciar precocemente e manter um acompanhamento regular é o caminho para enfrentar a doença com dignidade, segurança e independência.

 
 
 

© 2022 - Dra Rachel Guimarães

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